O fim de um relacionamento em si não é cruel. Cruel é vê-lo minguar dia após dia. Cruel é ter a certeza de que chegou ao fim, por atitudes, silêncios, mas não ter a certeza por palavras. Cruel é ter a presença ausente. Cruel é ser ausente tão presente, que vem aquela dor no peito, aquela angústia de se imaginar uma nova vida, diferente da que foi um dia. Cruel é olhar para frente e imaginar o caminho todo outra vez.
Cruel é pensar que a vida é ingrata. Cruel é não agradecer a oportunidade de se livrar daquilo que mais te incomoda. Cruel é não lembrar que por mais longa que seja a jornada, você tem uma coleção de sapatos: um para cada poça que se pisar. Cruel é insistir que teria dado certo, quando a certeza do fim já gritava de todas as formas. Cruel é não acreditar que de onde menos se espera aparece a força que todo mundo precisa para dizer: sou mais eu!
Vou à luta, porque eu mereço!
Amar faz bem
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