“Em todo tempo ama o amigo, e na angústia, nasce o irmão”. (Provérbios 17:17)
“Nesse tempo, muitos hão de se escandalizar, trair e odiar uns aos outros…e, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos.” (Mt 24.10 e 12)
Um dos elementos que mais aquece e apascenta o meu coração se chama: um amigo. Uma pessoa carregada de valores, sentimentos e construções interiores que, ainda que se identifique comigo em várias questões, permanecerá única e diferente de mim, em muitas outras coisas. Fantástico isso!
Dois universos que se ajustam harmoniosamente… e que por se relacionarem entre si, vão sendo profundamente enriquecidos pelas histórias pessoais compartilhadas, sem medo de ser feliz. Pelas crises e conquistas, desgastes e restaurações, perdas e ganhos, vão aprendendo a superar todas as coisas juntos, um com o outro, um pelo outro.
Duas flechas polidas, polindo-se. Duas flechas polidas traçando seu caminho próprio, sem perder a direção e o senso de destino particular a cada um… sem perder a linha de chegada, nem a identidade.
Um amigo não precisa pensar sempre igual a mim, não precisa sentir sempre igual a mim, não precisa concordar sempre comigo. Pelo contrário! (Ainda bem…)
Porque, se um amigo revelar outro modo de pensar e encarar uma realidade, então terei minha visão ampliada… Se um amigo abrir seus sentimentos sem esconder sua verdade, então, serei enriquecido. Se um amigo discordar de mim, e até mesmo discutirmos com honestidade e respeito nossos pontos de vista, então, sairei deste confronto mais quebrantado e mais curado, mais humilde e mais fiel, mais situado na realidade da vida. E a força de nossa amizade será maior. Seremos mais amigos, certamente.
Preciso ser confrontado, porque quero ser cada vez mais curado. Preciso ser quebrantado, porque quero ser uma pessoa melhor, e crescer. Preciso e quero, muito, mas muito mesmo, aprender, e aprender, e aprender…
E ser ferido pela lealdade de um amor sincero e verdadeiro, e ser amado pelos mais fiéis amigos, que têm a coragem de “rasgar o verbo” comigo… sendo docemente firmes por amor a mim, cujo interesse genuíno é seguramente me ajudarem a não me perder nos enganos mais sutis desta nossa jornada, nas vaidades por dentro e por fora de nós e nas propostas aparentemente maravilhosas que possam querer me desviar do centro e do cumprimento do chamado de Deus para mim.
Por absoluta graça e misericórdia de Deus, eu tenho encontrado amigos assim… São valiosos demais para mim, valiosos demais…Não se vendem, nem se podem ser comprados. São pérolas do céu, são consoladores ungidos, são instrumentos do Deus Vivo para mim. Que poderia eu fazer para retribuir-lhes este amor, esta real lealdade e esta aprovada fidelidade?
Peço, de coração, que o meu Precioso Amado e Senhor de mim – o Senhor Jesus – me capacite cem por cento de forma sobrenatural para amá-los – sim, com Seu amor! – como precisam ser amados. E, por isso, sejam saciados nEle e poderosamente abençoados nEle. Que o meu Querido Senhor me dê uma unção para fazer amigos, e muito mais unção ainda para permanecermos amigos fiéis até o fim. Que o Senhor de minha vida entre bem na minha frente e os abençoe, e faça o Seu rosto brilhar sobre eles…e sejamos consolidados nestes laços entranháveis de misericórdia, de verdade.
Afinal, “O amigo sabe o nível das batalhas que nós temos, o amigo fica junto e permanece assim, de pé, conhecendo as nossas crises e nos sustentando em fé”.
É desse jeito que meus amigos são. É desse jeito que quero sempre ser. “Se precisar de um amigo, olha pra dentro de mim”.
Desconheço Autoria
Amar faz bem
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
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