me causando espanto, medo, surpresa e prazer.
Que meu coração continue pulsando descontrolado dentro de mim, porque nunca foi minha pretensão sentir calada.
Que o injusto continue me indignando, e que a indignação continue me movendo em busca daquilo que acredito ser certo.
Que o meu olhar se mantenha aceso.
Que eu continue tendo efêmeras vontades de desistir, porque sou humano, mas que a fé me mova sempre até o fim.
Que o caminho árduo nunca me faça ser tentada pelos falsos atalhos.
Que o pó não se acumule nem na estante, nem no corpo e nem na alma.
Que, de um jeito ou de outro, a gente consiga viajar: no mapa, nos livros, nos sonhos ou no amor, que é o maior de todos os sonhos.
Que acaso e destino jamais se confundam, e que a gente continue com o dom bonito de acreditar que nossa história está escrita em algum canto do céu, nas estrelas.
Que sonhar não se torne, em hipótese alguma, tolice. E o melhor: que nenhum sonho jamais seja proibido.
Que os planos saiam do papel e nos surpreendam por serem ainda mais bonitos do que pareciam ser quando ocupavam espaço apenas dentro de nós.
Que a falta de tempo nunca nos impeça de embrulhar os presentes com papel celofane ou fita de cetim, e muito menos de escrever um cartão.
Que os papeis de carta saiam da gaveta e ganhem letras, redondas ou tortas, que façam sentido quando combinadas com o coração.
Amar faz bem
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
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